domingo, 8 de maio de 2011

MÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃAAAAAAAAAAAAAHHHHH!!!!!!!!!!!!!!

Eu tinha uns sete anos, um dia cheguei em casa e a mãe não tava. A casa sem ela ficou vazia, era outra casa, eu nem queria entrar ali, naquele lugar estranho que não tinha significado algum. Saí correndo, subi no muro da frente da casa e berrei mais alto que a serra do seu Konzen, que cortava lenha no outro lado da rua:
MMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAaté acabar o fôlego ou a voz, não sei o que veio primeiro. As janelas se encheram de vizinhas com cara de brabas. Puxei ar e soltei outro, outro, um atras do outro, não sei quantos, de repente vejo o fuquinha amarelo na esquina, quebrando à esquerda na venda do Seu Naue e tudo voltou a fazer sentido. Ela havia ido no tal supermercado, uma novidade daqueles dias, e eu, que estava perdido pela vizinhança não pude ir junto. Algumas vezes apanhei por não ir no mercado. Hoje é a razão do meu viver. Hahahahahahahah!!!!!
Feliz dia das Mães Dona Leny, a mãe mais fashion, rápida no raciocínio, inteligente e despachada que já vi. E também para ti, que lê estas baboseiras aqui, todos somos um pouco mãe, quem se preocupa com alguém é mãe, não tenta negar que é pior.

O óculos Gatinha é uma marca registrada da minha mãe. Desde jovem ela olhou o mundo por dentro de um cristal.
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