terça-feira, 30 de novembro de 2010

G.I. JOE

Olhei enquanto corria, o filme GI Joe. É recente, baseado naqueles bonecos que aqui no Brasil se chamaram "Comandos em Ação". Está cheio de atores famosos (nem tanto) fazendo pontas, mas o que mais me chamou a atenção:
A cada armamento que aparece, vem também um entendido que dá todos os detalhes das capacidades do brinquedo, ou se a tela mostra uma planta de um prédio, outro entendido começa a listar as características. No fim, o roteiro é uma grande lista de listas:
- Esse é um helicóptero de assalto H12, tem dois canhões ponto oitenta na frente, leva até 6 combatentes com equipamento, voa abaixo do radar, suas quatro turbinas vão a 600 km por hora, no modo silencioso de vôo, tem scrambler para telecomunicações e sistema anti-míssil com flares de alta intensidade e névoa metálica de flandres.
Estas são as instalações do inimigo, numa ilha no Pacífico Norte, há um ponto cego da vigilância aqui, o combustível das lanchas e motos de motocross fica nesse pavilhão ao norte, ao lado dos computadores (sempre).
A maioria dos livros são assim também, um narrador desata os nós, abre as caixas e acende a luz do corredor, apontando onde fica o banheiro. Ler não é um exercício muito pesado, vamos combinar.

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