sábado, 27 de março de 2010

CAGADA 22 - PAULO ANDRÉ, O CAGÃO


Nossa turma de faculdade algumas vezes ia para o litoral, Tramandawaii ou Waimbea, no invero, pegar ondas naquele frio, quando o swell vira que é uma lindeza. Eram uns três casais, mais eu e o Paulo André. A gente ficava em uma casa de madeira em Imbé, que era muito legal, e desta vez fomos para uma casa nova, de alvenaria, da família de uma das gurias dos tais três casais. A casa era confortável, mas só tinha um banheiro para todo mundo, os outros dois não estavam prontos. Pois bem, primeiro dia, tudo legal, no segundo dia eu tive uma tremenda dor de barriga e fui ao WC. Feito o bombardeio, levantou um tremendo fedorão, o banheiro virou a boca do Belzebu! Escancarei a janela, saí e deixei a porta aberta, tomando o caminho da rua. Por um acaso, o Paulo André tinha acabado de passar pelo corredor, e tinha ido ao banheiro alguns minutos atrás. E não me viu saindo, dobrou à direita e entrou na cozinha, onde todo mundo estava. Na tardinha, quando o Paulo André tinha ido tomar banho, o pessoal começou a falar:
- Tu viu o fedorão que ficou quando o Paulo André foi no banheiro?
- Bá, que falta de educação, poxa, as gurias usam também, que nojo!
Eu fiquei bem quietito. Bode bom não berra. Desculpa aí, P.A.!

Nenhum comentário:

Postar um comentário