quinta-feira, 4 de junho de 2009

BROZ, COZ'N AND SONZ


Hoje falei pelo Orkut com a filha de um primo, que eu não conheço. A filha, porque o primo eu praticamente criei. Dois primos, aliás, mais o meu irmão menor, fui eu que estava lá nos momentos brabos das vidas do trio, tomei porrada porque me metia na frente quando eles eram ameaçados pelos valentões da área - os leiteirinhos, mais uma galera perigosa do campinho - ensinei a andar de bicicleta, brincava de carrinho com eles, inventava joguinhos e passatempo para eles, eu era uns cinco anos mais velho, estava crescendo também, mas de certo modo, era minha responsa o bem-estar deles.
Eu andava com a minha turma de escola, que era um pouco mais velha - hora da velha história onde o Tuta aprendeu a ler ainda nas fraldas e pulou dois anos, do pré-escola direto pro segundo ano, assim eu era o micuim da patota, aquele que não era chamado pros violentos jogos de fustiba na laje do pátio, mas que tinha um músculo mais em forma que todos os guris ao sul do Arroio Castelhano: Uma língua ferina e rápida, e sempre certeira que nem bote de cascavel de óculos, o que me arranjava alguns cascudos quase todo dia que tinha sol. Fim da velha história - então, eu nunca tive convívio com pessoas exatamente da minha idade, quando a gente é criança, dois ou três anos fazem uma diferença danada, não importa se pra mais ou pra menos. Fim do post. Na foto, eu, depois de encarar uma ventania antes de uma tempestade.

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